E quando não sobra mais
nada
Nem pra sentir, nem pra
fazer
Eu faço a única coisa
sensata
Em que ainda consigo me
manter:
Escrever.
Quando falar não faz
mais sentido
E ouvir pode ser o pior
castigo
Eu finjo dupla
deficiência
Pra não fingir estar
bem com sua ausência
Não existe "não
era pra ser"
Existe o que "era
pra não ser"
Um sentimento que não
tem pr'aonde escapar
Senão pra fora do seu
olhar.
Nunca me arrependo do
que faço
Mas errei ao invadir
seu espaço;
Mesmo assim, não foi o
que senti
Quando me entreguei pra
ti
Haviam duas luzes
Lá no fim do túnel
Pareciam ser seus
olhos, mas não eram mais,
Eram apenas os meus, me
deixando pra trás.
(Calixto_john)
10/6/2013
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)
(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915
FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7
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