Para Onde Vão Os Anjos

Eduquei meus filhos 

Para se tornarem guerreiros,

E não soldados.

Soldados só seguem ordens em vão

Fundadas em causas alheias,

Guerreiros seguem seu coração 

Durante sua vida inteira

Hoje, meus filhos já foram embora

Deixando para trás

Tudo aquilo que não lhes importava mais

Um passado pelo qual ninguém chora

Não sentem falta,

Mas também não desprezam

Não sentem orgulho

Mas nem sei se se importam...

Mas isso não importa mais

Do passado dos meus anjos

Eu sou a parte que não quero jamais

Que lhes cause vergonha ou engano

A vida pode ser uma só,

Mas ainda não sei onde começa

Muito menos onde termina

Toda a minha esperança

De ter como reconhecida

Minha luz e amor de criança

Que ainda me ilumina. 

Calixto_john

29/6/2013

22:02

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)

(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915

FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7

A 4a. Folha

Eu não acredito em trevo da sorte

E nem mesmo no acaso

Acho apenas que não sou tão forte

Pra viver com seu descaso

Nunca tinha visto 

Um trevo de 4 folhas,

E por causa das minhas escolhas

Finjo sempre que não existo

Mas a 4a. folha era eu

E eu nem tinha percebido

Que a sorte só existe 

Pra quem nunca desiste!

Chamem isso como quiserem:

Sorte, azar, carma, destino...

Há coisas que são pra ser

E outras que nunca deveriam ter sido.

Calixto_john

28/6/2013

00:46

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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Brazil

     G                             D/F#

HÁ QUANTO TEMPO ESTOU AQUI

        C                             D/F#

POR QUANTO TEMPO ME ILUDI

     G                             D/F#

CAMINHO POR UMA MULTIDÃO

              C                      D/F#

NUMA INEXPLICÁVEL SOLIDÃO ...

     G                             D/F#

EU VOU VOLTAR PRO MEU PAÍS

     F                                 C/G    

EU VOU VOLTAR A SER FELIZ

     G                             D/F#

E QUANDO EU VOLTAR DE ONDE VIM

     F                                  C/G    

EU VOU CUIDAR MELHOR DE MIM

(base em G, 4x)

    (aqui repete os acordes da primeira parte...)

NÃO ADIANTA QUERER CONSERTAR

UM PAÍS INTEIRO SEM COMPREENDER

O QUANTO CADA UM

É IMPORTANTE PR’A ESSA TERRA

A ALMA DE UM PAÍS

ESTÁ NESSA GENTE QUE ESPERA

     G                           D/F#

​VOLTAR PRO SEU   PAÍS

               F                          C/G    

​VOLTAR A SER FELIZ

     G                         D/F#

​VOLTAR PRO SEU PAÍS

               F                          C/G    

​VOLTAR E SER FELIZ...

(base em G, 4x)

    (aqui repete os acordes da primeira parte...)

AONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA

É IMPORTANTE COMPREENDER

QUE PRA MERECER UM PAÍS MELHOR

VOCÊ TEM QUE DAR O MELHOR DE SI

“EU NÃO TENHO PATRIA...

SOU ESTRANGEIRO AONDE EU FOR!"

MAS ISSO NÃO É VERDADE

O MEU PLANETA, AGORA, É O MEU PAIS...

(aqui repete os acordes do refrão...)

EU POSSO VOLTAR PRO MEU PAÍS

VIM PRA CÁ PORQUE EU QUIS

EU VIVO AQUI NESSE PAÍS

NA ESPERANÇA DE SER FELIZ

(RAP)

(      G                             D/F#   )

(      F                                 C/G  )

(De nada adianta ficar sempre reclamando

Se você não reagir e gritar o que está pensando.

Se você trabalha até a morte e isso não dá mais resultado,

nem por isso você deve se entregar e ficar parado...)

C                                   D/F#

OLHE AO SEU REDOR...

C                             C/G    

OLHE ESSA GENTE...

(RAP)

(      G                             D/F#   )

(      F                                 C/G  )

(Todo mundo tem um problema,algo do que reclamar,

mas o importante é ir a luta e nem pensar entregar!

Se te chamavam de japonês (no Brasil)

E agora, aqui, você é assim (um gaijin),

Acredite, é uma bobagem você pensar assim,

porque você tem duas pátrias,nem tente mentir pra mim

Porque o Japão te aceitou sempre de braços abertos,

E você tanto relutou, com os seus pulsos cortados

O Brasil sempre o será, isso é mais do que certo,

E se você ainda não percebeu

É porque ainda está mergulhado

Em tudo o que te aconteceu

Em tudo o que te saiu de errado

E em tudo aquilo que você perdeu

Se foi alguém que você tanto amava

De alguém que você nunca se esqueceu

E se você já nem sabe qual é a sua nação,

Sua nacionalidade ou sequer se é um cidadão,

Você é um cara de sorte e ainda tem muito pra viver

Um “cidadão do mundo” tem o direito de escolher)

     G                           D/F#

SE UM DIA,VAI VOLTAR...

        C                                   C/G

UM DIA EU VOU VOLTAR...

      G                                     D/F#

UM DIA EU VOU MUDAR ...

        C                                   C/G

UM DIA EU VOU MUDAR ...

SE UM DIA,VAI VOLTAR... (PRO SEU PAÍS)

UM DIA EU VOU VOLTAR...

UM DIA EU VOU MUDAR ... (O MEU PAÍS)

UM DIA EU VOU MUDAR ...

(Calixto_john)

Brazil

(Calixto_john)

(ISBN-85-330-0019-7)

(CDD-869.915 Câmara Brasileira do Livro, Fundação Biblioteca Nacional)

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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O Espelho e a Vidraça

Eu sei,

Você está sempre ocupada

E pra mim, sobra o tempo que sobrar,

Não sobra mais por ser eu a alma culpada

Pois é um tempo que você não tem pra me dar

Você é sempre uma vendedora, Sempre negociando comigo

Mas só que não estou mais à venda

Eu tinha me entregado de graça pra viver contigo

Mas isso me custou muito caro!

Por você me ter de graça,

Eu não fui prioridade

É assim que eu me sinto, por pirraça

Apaixonado de verdade

Olhando por trás de uma vidraça

Numa fila de ex-amores e maldades

As coisas são como devem ser, Como você sempre me diz

Mas se esqueceu do que o Juiz

Nunca vai se esquecer

De pesar todos os tempos

E pesar o tempo todo

Passado, presente e futuro,

Consciência, consequência, imprudência...

E isso tudo é o que mais temo

Que quando você encontrar o espelho

Ao invés dele, veja a vidraça

Que separa nossos dois mundos

Que deveriam ser um só,

Mas já não são nada além

De um alguém olhando pra ninguém.

(Calixto_john)

22/6/2013

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Às Vezes, Mas Quase Sempre

O amor virou

Uma brincadeira de mau gosto

Onde eu sempre aposto

Que tudo mudou.

Toda a dor

Que agora brilha no meu rosto

Parece ser o oposto

De todo esse amor

Que parecia ser

A despedida, enfim

De quem parecia ser

Tudo o que eu poderia querer ter,

Tudo pra mim,

E nunca mais perder.

(Calixto_john)

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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12 de Junho

 

E quando não sobra mais nada

Nem pra sentir, nem pra fazer

Eu faço a única coisa sensata

Em que ainda consigo me manter:

Escrever.

Quando falar não faz mais sentido

E ouvir pode ser o pior castigo

Eu finjo dupla deficiência

Pra não fingir estar bem com sua ausência 

Não existe "não era pra ser"

Existe o que "era pra não ser"

Um sentimento que não tem pr'aonde escapar

Senão pra fora do seu olhar.

Nunca me arrependo do que faço

Mas errei ao invadir seu espaço;

Mesmo assim, não foi o que senti

Quando me entreguei pra ti

Haviam duas luzes 

Lá no fim do túnel

Pareciam ser seus olhos, mas não eram mais,

Eram apenas os meus, me deixando pra trás.

(Calixto_john)

10/6/2013

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