Não Vale a Pena

Não desista,

Não insista,
Não tente,
Ela mente,
Não persista,
Mas não perca a pista,
Não me escute,
Ela não discute,

Não volte atrás,
Você não sabe o que faz!

Não mude por uma mulher
Mas não continue a ser o que é,
Não se iluda,
Não me acuda,
Não olhe pra trás,
O que passou, tanto faz
Não tenha esperança,
Não seja criança!

Não me julgue!
Não me alugue!

Não se julgue tanto,

E não esqueça deste pranto...
O que importa é o que está por vir,
Atrás da porta, você não vai prosseguir

Virou a última página?
Comece outro livro...

Cansou de escrever?
Faça novos amigos.


Calixto_john
30/7/2013

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)

(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915

FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7

O Que Era Mesmo?

O que era o mais bonito
Agora é a maior parte do problema
E mesmo que eu não tema
Ter esse medo infinito

Aonde quer que eu vá
Eu sei que não vou voltar
A ser o que eu era,
Nem a ser o que era

No intervalo de um segundo
Eu me calo para o mundo
Já não falo, só me inundo

De tristeza e decepção
Com a clareza, um clarão
E a pobreza da ilusão
Que com certeza, eu quase não...

Quase, quase...
Quase não repito:
Eu te amo... ou não?


Calixto_john

30/7/2013

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)

(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915

FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7

Ahora

Eu sei a coisa certa, boa e errada

de fazer
E eu sei que se você tiver alguma coisa pra dizer,
Diga agora, ou deixa pra depois que eu deixar de existir...
Mas não pra depois de eu mudar de ideia, direção e partir

Eu sei que agora é a hora
Eu sei que não é ahora

Tenho um frio na espinha que não sobe pra cabeça
Por ela estar tão cheia de um vazio que, embora não pareça,
Preenche a pior parte das minhas lembranças recentes
Me estragando como se eu não fosse mais que um adolescente

Eu sei que agora (a pouco) foi a hora
Eu sei que não é ahora

Tem uma voz dentro de mim
Que diz que nada disso foi assim
Perdoar não é idiotice,
Mas amar pode ser burrice

Deixar pra traz não é abandonar
Voltar atrás é banalizar
Deixar pra depois é idiotice
Mas bem que eu te disse

A fila anda,
As máscaras caem,
A farsa desanda,
E tudo o que sai
Dessa dança de ciranda,

Era que... a hora (foi) agora
Eu sei que não foi a hora
Sei que não foi ahora.




Calixto_john
24/7/2013 

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7

O Que Foi Que Ele Disse?!

(-Leia em alta velocidade!)

Tanta coisa por se fazer,
Tanta coisa pra fazer...

Mas eu não sei mais o que fazer

Se tudo o que penso em fazer,

Quando decido fazer,

Já não há mais o que se fazer...

Mas o que fazer,

Se quando penso em fazer

Algo que ninguém ainda pensou em fazer,

Vem alguém me dizer o que fazer!

E ainda me diz que para fazer

Tudo o que os outros dizem que devo fazer,

Eu preciso deixar de fazer

Tudo o que mais quis fazer,

Que é jamais deixar ninguém me dizer o que fazer

Até que eu decida que, "fazer"

É uma simples questão de se querer fazer.

Mas, e agora, o que fazer?

Se fazer por fazer

Não for o melhor a se fazer,

Uma vez que, fazer por fazer

Não mata a vontade de fazer,

Tudo aquilo que você sabe que deve fazer

Para deixar de fazer 

O mesmo que todos gostam de fazer,
Você não deve fazer!

Então, o melhor a se fazer

É nada fazer...

Calixto John

8/7/2013

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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Retorno

Olhe os carros, indo e vindo,

Nem estão te dando atenção 

A vida não vai parar pra te escutar

Mesmo com você achando que tudo é lindo

As pessoas vem e vão...

Mas para onde?

Pra onde ir, quando você chega ao final

De tudo aquilo que fez em vão?

O mundo dá voltas,

As filas andam,

Passam as revoltas,

Mas meus sonhos ainda cantam

Cantigas de ninar,

Preces derradeiras,

Esperando para acabar

Com uma vida inteira.

Aonde está você,

Já que você não existe mais?

Como faço pra deixar pra trás

O que não consigo mais ver?

Revolto em revolta

Em volta, revolto

Por tudo aquilo que sou, afinal

E por um sentimento banal.

Tudo tem um final,

Mas justo no meu, eu não estou.

Calixto_john

2/7/2013

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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Estou Bem

Estou bem, meu bem

Estou "bem meu", bem.

Estou bem, meu... -Bem?

Estou em um silêncio escuro,

Pensando ao mesmo tempo em tudo

Restou pensar no que havia de errado

Em estar o tempo todo certo ao seu lado

Sim, estou bem, bem mal....

Depois de perder o que sobrou

Da auto-estima que eu não tinha, 

Do amor próprio e da esperança que não era minha, 

Vem você me perguntar se estou bem...

Estou bem! 

(Bem arrependido de ter entrado na sua vida)

Estou bem! 

(Bem revoltado com minha falta de tato e desrespeito pela sua rotina)

Estou bem! 

(Bem longe de seus planos da qual nunca fiz parte sequer um dia)

E estou me sentindo bem... bem idiota, 

Mandando mensagens às duas da manhã mais escura da minha vida

Agora sim, descobri 

O exato significado da palavra desesperança:

Desespero + esperança.

Calixto_john

1o. de Julho de 2013

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo

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