terça-feira, 17 de novembro de 2009

Se Não Era Pra Ser



Na verdade,
não existe nada
Que não deveria ser...
Porque, se não era pra ser,
O que seria, então?
Nada...

As paixões vazias e egoístas
Ainda conseguem preencher
Corações materialistas
Com um falso bem-querer
Pouco moralista.

O estrago que a paixão pode causar
Num coração inocente
Não é nada comparado

Com a dor que se sente
Num coração já dilacerado
E carente.

E o que sobra, além da dor,
E de um ódio desvairado,
É uma saudade de um amor
Que nunca existiu...

Não quero me apaixonar novamente,
Eu não suportaria,
Mas te quero como nunca quis ninguém,
Tenho a tua imagem bem gravada
Na minha mente.

Mas, afinal, o que é o amor?
Tudo, menos paixão.
O amor é muito mais que isso, é indescritível...

E, afinal, o que é a paixão?
Tudo, menos amor.
A paixão nunca será amor, porque é desprezível.

Por isso, não vou mais me apaixonar...
Você diz não ter coragem
Pra assumir,
Sei que você não é covarde,
Mas o que é que eu faço
Com a minha falta de coragem
Pra prosseguir com o meu cansaço?

Eu sei que vai passar
Porque tudo passa, tudo o que eu passo,
Mas como em toda paixão desmedida,
Vai levar um pedaço.

Vamos deixar pra lá essa oportunidade,
Melhor ficar com a tranqüilidade
Da nossa realidade,
Satisfazer a sociedade,
E do papai, a vontade...

A nossa, que se dane...
Somos só crianças
Tentando fugir de casa...

Melhor mesmo deixar pra lá'
Porque se não era pra ser,
É porque não era nada mesmo.

O que tiver de ser, será.
Prefiro confiar em Deus...



Calixto_john
Agosto de 2.003



© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)
(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915
FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7

Se Não Era Pra Ser



Na verdade,
não existe nada
Que não deveria ser...
Porque, se não era pra ser,
O que seria, então?
Nada...

As paixões vazias e egoístas
Ainda conseguem preencher
Corações materialistas
Com um falso bem-querer
Pouco moralista.

O estrago que a paixão pode causar
Num coração inocente
Não é nada comparado

Com a dor que se sente
Num coração já dilacerado
E carente.

E o que sobra, além da dor,
E de um ódio desvairado,
É uma saudade de um amor
Que nunca existiu...

Não quero me apaixonar novamente,
Eu não suportaria,
Mas te quero como nunca quis ninguém,
Tenho a tua imagem bem gravada
Na minha mente.

Mas, afinal, o que é o amor?
Tudo, menos paixão.
O amor é muito mais que isso, é indescritível...

E, afinal, o que é a paixão?
Tudo, menos amor.
A paixão nunca será amor, porque é desprezível.

Por isso, não vou mais me apaixonar...
Você diz não ter coragem
Pra assumir,
Sei que você não é covarde,
Mas o que é que eu faço
Com a minha falta de coragem
Pra prosseguir com o meu cansaço?

Eu sei que vai passar
Porque tudo passa, tudo o que eu passo,
Mas como em toda paixão desmedida,
Vai levar um pedaço.

Vamos deixar pra lá essa oportunidade,
Melhor ficar com a tranqüilidade
Da nossa realidade,
Satisfazer a sociedade,
E do papai, a vontade...

A nossa, que se dane...
Somos só crianças
Tentando fugir de casa...

Melhor mesmo deixar pra lá'
Porque se não era pra ser,
É porque não era nada mesmo.

O que tiver de ser, será.
Prefiro confiar em Deus...



Calixto_john
Agosto de 2.003



© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)
(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915
FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7