quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Volta Ao Mundo















Meu mundo insano
Gira, em torno de um ano,
E eu, que nunca volto atrás,
Voltei a ter paz

O mundo dá voltas, meu amigo,
Mas não te dá de volta inimigos,
Inimigos não são nada mais
Do que uma consciência em paz.

Filho da puta? Quem diria!
De servo fiel e ateu
Passou de ladrão a Judeu
No supremo julgamento popular
De gente que nem sabe mais o que falar

Tudo volta, mesmo que tarde,
Menos o perdão
De quem te julgou ladrão
Sem nem mesmo saber a verdade

Eu tenho uma chave aqui dentro
Ela abre um caminho sangrento
Por isso, sempre que tento,
Quase nunca me contento

Eu quero, pra quem me quer mal
A mesma luz que me guia o astral
E a mesma sorte que faz a verdade
Ser um direito, não uma vaidade

E aos inimigos de plantão
Deixo uma boa lição:
Façam assim como eu,
Perdoem quem já perdeu.


Calixto_john
30/1/2014







© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
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