domingo, 31 de dezembro de 2023

Estrelinha




Às vezes me pergunto

Qual seria a solução

Porque, quanto mais amor no coração

Mais perdido eu pareço,

Mais veloz eu pereço,

Mas mais feliz eu me vejo

Mais preciso do seu beijo


Meus dezembros agora não são mais

Uma coisa que eu precise deixar pra trás

Mas também não serão

O caminho pra sair dessa escuridão

Muito menos pra me tirar da solidão

Não sei se sou capaz de continuar

Mas sei que não devo parar


Ontem eu reencontrei, perdida

A segunda estrela da minha vida,

À luz da lua fria

Dançamos como crianças

Esperando a neve chegar

Esperando o amor começar

Esperando você voltar


Daqui por diante

Meus dezembros nunca mais voltarão a me atormentar

Por causa da sua presença constante

Tudo virou um eterno instante

Do qual não quero mais esquecer

Mas que também, será difícil de lembrar

Se eu sei que nele, não vamos estar


Daqui por diante

Cada dia será o mesmo instante

Em que vou me perguntar:

Quando será que isso tudo vai acabar?


Ontem, reencontrei minha estrelinha

Mas a luz da lua se apagou

E seu rosto não ficou..





Calixto John 

(João Calixto Neto)

21/12/2020.

16h58



Importante!

Você pode copiar e redistribuir todo o conteúdo do meu blog e demais redes sociais que participo, desde que concorde com o seguinte:

-Não altere o conteúdo dos textos de nenhuma forma, nem reproduza apenas "partes" deles;
-Não venda, alugue ou obtenha privilégios lucrativos distribuindo meu conteúdo sem a devida autorização;
-Inclua esta nota de direitos autorais e também, no final, o link abaixo:

www.calixtojohn.blogspot.com
 

© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)



(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915
FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019

sábado, 30 de dezembro de 2023

Curta bem a vida, porque bem curta é a vida



Não me abrace, se não for pra apertar

Não me deixe, se for só pra se lamentar

Não me culpe, se for pra depois se arrepender

Não se desculpe, se for pra depois se esquecer


A vida é curta demais 

Não dá tempo de se arrepender 

Pare de me fazer sofrer 

Pare de voltar atrás 


Curta bem a vida,

Porque bem curta é a vida.


Não volte aqui, se não for pra ficar

Não deite comigo, se não for pra me amar

Não me diga o que fazer, se não fizer melhor

Não me conte a sua história, eu já sei tudo de cor


A paciência é uma virtude

Que eu não consigo ter

Então, não seja o exemplo

Daquilo que eu não devo ser


Curta bem a vida,

Porque bem curta é a vida.


Não, não, eu não me arrependo de quase nada

E não escuto nada do que você me diz,

Só me arrependo mesmo daquilo que eu não fiz

Ficando aqui amarrado, sendo a sua pessoa errada


Tem uma voz gritando aqui dentro de mim

Que é pra eu não desistir

Cantar até o fim,

Começar a viver, parar de existir


E continuar a viver

Mesmo depois de morrer

Porque a vida eterna de verdade

É só uma questão de velocidade


Quanto mais intensamente você viver

Mais difícil vai ser pra todo mundo te esquecer,

E você vai viver eternamente

Nas lembranças de toda a gente


Curta bem a vida,

Porque bem curta é a vida


Todos os caminhos levam à morte

Perca-se, enquanto é tempo… e boa sorte.


Calixto John

30/12/2023

16:14












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