Eu sei que tudo tem um fim
Eu sei que seu amor valeu a pena
Apenas não sei o que fazer sozinho
Seguindo o meu caminho...
As folhas secas espalhadas pelo chão
Tentam me explicar que é preciso coragem
Pra não olhar mais pra trás, nem pro futuro
Porque os dois são um portal escuro
Pra onde não se pode ir,
De onde não se pode vir...
Eu fico olhando longe
Esperando você voltar
Esperando você se lembrar
Que esqueceu o seu futuro
Aqui no passado
Aonde eu tenho passado
Toda uma vida perdida
A esperar...
Mas a minha vista perdida
No limiar de um horizonte insano
Fica apenas pensando
O que fará tudo voltar a ser como antes...
Te amar não foi o suficiente
Te perder foi um ato inconsequente
O último ato da peça da minha vida
Que interpreto no improviso doente
Até o dia da minha despedida...
... Mas não me peça minha vida de volta
Por mais um segundo de novo que seja,
Tenho medo que você não veja
Que ainda estou aqui no passado
Entre as folhas e o vento no caminho,
Sozinho.
(Calixto_john, 26/7/2.009)
© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
Eu sei que seu amor valeu a pena
Apenas não sei o que fazer sozinho
Seguindo o meu caminho...
As folhas secas espalhadas pelo chão
Tentam me explicar que é preciso coragem
Pra não olhar mais pra trás, nem pro futuro
Porque os dois são um portal escuro
Pra onde não se pode ir,
De onde não se pode vir...
Eu fico olhando longe
Esperando você voltar
Esperando você se lembrar
Que esqueceu o seu futuro
Aqui no passado
Aonde eu tenho passado
Toda uma vida perdida
A esperar...
Mas a minha vista perdida
No limiar de um horizonte insano
Fica apenas pensando
O que fará tudo voltar a ser como antes...
Te amar não foi o suficiente
Te perder foi um ato inconsequente
O último ato da peça da minha vida
Que interpreto no improviso doente
Até o dia da minha despedida...
... Mas não me peça minha vida de volta
Por mais um segundo de novo que seja,
Tenho medo que você não veja
Que ainda estou aqui no passado
Entre as folhas e o vento no caminho,
Sozinho.
(Calixto_john, 26/7/2.009)
© Calixto_john, João Calixto Neto, Ed. Ateniense, São Paulo
Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)
(CBL)Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil: Calixto, João Neto CDD 869.915
FBN - Fundação Biblioteca Nacional: ISBN 978-85-330-0019-7
2 comentários:
Como todo poeta, vc faz de seus sentimentos a palavra momentânea.
É raro e admirável um homem ao qual se dedica a poesia.
Continue a escrever, temos que praticar e expor o dom que nos é conferido.
Um tempo, mais muito tempo atrás, época da adolescencia, eu também escrevia, fiz uma coletânea de poemas, mas não publiquei. Mas aprecio muito não só a poesia, mas a arte em sim.
Parabéns pelo blog.
Oi, meu anjo... que honra a sua visita!!
Com certeza, mas eu vou mais além: é raro o SER-HUMANO que se arrisca a dedicar-se à poesia, porque poesia é abnegação, altruísmo, desprendimento e resignação, tudo em função de um sentimento tão complexo como o amor, que sempre tentamos definir em palavras, quando bastava apenas senti-lo...
Não vou esquecer das suas palavras e do seu incentivo... volte mais vezes aqui, acompanhe o meu trabalho, okay?
Beijos, força sempre...
Calixto_john...
escritor.
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